14/02/2012

Casais dentro de bolhas - Por Flávia Campos


Estava cá, pensando com meus botões em como é triste ver uma relação virar um nó na vida de duas pessoas. Pior ainda é quando percebe-se que a pessoa não quer sair dessa situação, não consegue se imaginar sem o "ser amado".



Acho errado e triste o casal  que se fecha numa bolha, e alí permanece, sem vida social, se isolando de todos, até dos amigos...

MAS, HÁ VÁÁ!!! Começo de namoro é uma delícia, querer estar perto a todo momento, faz parte, se estamos longe ficamos lembrando e as horas num passam, ficamos esperando telefonemas, sms, recadinhos "fofos" em redes sociais, se tem uma pessoa falando conosco, estamos alí apenas de corpo presente..., enfim, é o momento de conhecer um ao outro. 



Mas, errado é viver/existir em função do companheiro, até porque depois podem acabar tudo e ver que num passou de uma paixão passageira.



Passei por isso e hoje sei dar um valor especial aos meus amigos. Com a correria dos nossos dias, num posso vê-los como eu gostaria, mas não os troco novamente para me fechar em uma bolha com um único ser, poderia ser até com o Robert Downey Jr., mas não repetiria esse erro novamente.

Ver um fulano colocar o relacionamento como prioridade da existência é melancólico.

A prioridade da vida é a sua felicidade, independente de você ter um relacionamento ou não.

Se você cria o hábito de viver em função da sua relação e por isso começa a abrir mão de tudo na sua vida, está na hora de rever conceitos, analisar esse relacionamento...

A escritora Menna Van Praag, formada em Oxford, e louca por chocolate escreveu um livro considerado como semi-autobiográfico: "HOMENS, DINHEIRO E CHOCOLATE".   O título do livro é bem simples, dando até a impressão de ser desinteressante; de leitura rápida e fácil, nos faz termos uma outra visão da vida amorosa. 


Pesquisando em sites ou mesmo ao vivo (com pessoas que conheço), notei que muitas mulheres depois de ler esse livro,  passaram a pensar diferente. Vale a pena.



Me traz tristeza, primeiramente, e me  revolta ver mulheres/homens se anulando por conta de uma paixão, sim, paixão, amor não faz isso, penso que é melhor ter um relacionamento com alguém que lhe traga acréscimos à sua vida.

Muitas pessoas se tornam tão dependentes da outra, que não se imaginam sem o companheiro, que não se acostuma sem ele..., as vezes, em casos piores partem para atitudes mais perigosas: não se alimentam, não estudam mais, se isolam da família, ..., morte... 
...mas o tempo passa, amadurecemos e vemos que não é bem assim.

Lembre-se que você é um ser único, individual, e a nossa existência aqui é curta de mais para vivermos em função de um único ser humano.
É necessário aquele amor adequado, o mais acertado e correspondente: amor próprio.


FICA A DICA!

Por Flávia Campos de Oliveira


Crônicas e assuntos femininos..., OU NÃO!  

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho o máximo seu blog. Obrigada pela oportunidade de publicar um texto em seu blog e o parabenizo por isso.
Sou estudante de biologia, mas gosto muito também de antropologia, psicologia e língua portuguesa.
Amo ler e escrever, e eu, assim como outras pessoas, gostaria muito de ter a oportunidade das pessoas lerem o que escrevo.
Mais uma vez, parabéns.

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