28/03/2014

Imóvel na planta: informações importantes

Adquirir um imóvel na planta é uma opção para aqueles que querem economizar um pouco na compra de uma propriedade, mas que pode se tornar uma grande dor de cabeça caso alguns cuidados não sejam observados e o consumidor leve em conta somente a beleza da planta ou o nome da construtora.

De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário do escritório Karpat Sociedade de Advogados, Rodrigo Karpat, entre os casos mais graves na compra de imóveis na planta estão o atraso na entrega e o contrato. 

“Seja qual for o empreendimento, é certo que o consumidor deve ficar atento aos seguintes pontos: prazo de entrega das obras; se a construtora será a mesmo do início ao fim do empreendimento; se o empreendimento será construído a preço fechado; e se terá patrimônio de afetação, que é o regime pelo qual o terreno e as benfeitorias que serão objeto de construção ficam mantidos separados do patrimônio da empresa incorporadora”, explica.

Veja abaixo os principais cuidados que se deve ter:


1- Regularização

Vale chegar no Cartório de Registro de Imóveis se a incorporação foi devidamente registrada, verificar se as plantas, áreas e metragem do imóvel estão de acordo com a aprovação da prefeitura e se o terreno possui ônus.


2- Contrato

Na hora de fechar o negócio, o comprador deve conferir se o contrato menciona as características do imóvel, tais como qualificação das partes, metragem, preço, forma de pagamento, juros até entrega do empreendimento e após; se o Memorial Descritivo (documento que descreve material e equipamentos de toda edificação) é parte integrante do contrato, assim como a planta da unidade; e qual é o prazo de entrega da obra, bem como a multa por atraso.


3- Desistência

Caso o comprador desista da aquisição, a construtora deverá devolver parte do dinheiro investido. É proibida pelo Código de Defesa do Consumidor a perda de todos os valores pagos no caso de rescisão ou atraso muito longo, sendo que a jurisprudência tem limitado de 10 a 20% o desconto dos valores pagos. 


4- Cobrança do condomínio

A cobrança do condomínio não pode ser vinculada ao Habite-se. O adquirente só pode ser cobrado a partir da entrega das chaves, a não ser que o atraso esteja relacionado a um problema de documentação do consumidor para assinatura do financiamento.


5- Taxa de assistência jurídica e interveniência

A taxa de assistência jurídica só pode ser cobrada caso seja solicitada pelo comprador, enquanto a taxa de Interveniência (quando opta-se em negociar com outra instituição financeira, que não a que está indicada no contrato) é venda casada e vedada pelo Código de Defesa do Consumidor.


6- Atraso na entrega

Algumas construtoras se reservam o direito de atrasar a obra em até 180 dias, no entanto, isso é considerado abusivo, salvo quando ocorrer caso fortuito ou força maior devidamente comprovado. 

No caso de atraso, o consumidor pode pleitear multa por danos materiais, morais, lucros cessantes decorrentes de despesas de locação, encargos com a locação de imóvel até a efetiva entrega do apartamento, ou ainda, todos os valores que os adquirentes poderiam ter recebido decorrentes de aluguéis do bem se não houvesse atraso. A indenização a título de lucros cessantes é de aproximadamente 1% do valor do bem por mês.

04/03/2014

7 hábitos de pessoas felizes

O que faz você feliz? As respostas são absolutamente infinitas e individuais para ambas as perguntas. 

Mas, como bem observou Gregory Ciotti – autor do livro “Sparring Mind”, que fala sobre o comportamento humano, produtividade, hábitos e trabalho criativo -, é uma grande besteira acharmos que não podemos aprender nada observando a alegria de pessoas incrivelmente felizes.

Em nosso dia a dia, é comum passar batido por algumas coisas simples e corriqueiras que podem alterar o nosso nível de felicidade. Mas, felizmente, nós não precisamos ficar só no “achismo”. 

Alguns estudos foram além nesta questão, observando o comportamento de pessoas que se consideram absolutamente felizes e procurando as “chaves” para esse sentimento tão almejado.

E o resultado foi uma série de conselhos que, se aplicados, podem mudar radicalmente sua vida.


1. Seja ocupado, mas não apressado

Pesquisas mostram que estar sempre com pressa faz com que as pessoas alcancem rapidamente um estado de tristeza. Por outro lado, muitos outros estudos sugerem que não ter nada para fazer também pode arrastar uma pessoa para o buraco. 

Ou seja: a chave para progredir e encontrar a tão sonhada felicidade é ter uma vida produtiva. Em outras palavras: você deve trabalhar para expandir sua zona de conforto sempre, mas não tanto a ponto de deixar sua rotina sobrecarregada.

O que significa dizer “sim” apenas para as coisas que realmente deixam você muito animado, e “não” para todas que são “hum, ok” para baixo. É um filtro e tanto, não?


2. Tenha 5 relacionamentos bem próximos

Ter relacionamentos realmente próximos com pessoas com as quais você realmente se importa e pode ter discussões profundas não só nos mantém felizes como também nos ajuda a viver mais. Amizade verdadeira vale ouro, e mais anos de vida.

Mas por que cinco?


Para alguns estudos, esse parece ser um número aceitável e, principalmente, administrável. Mas o número não é o principal aspecto aqui. O importante é o esforço que você coloca em uma relacionamento que vale a pena. Estudos mostram que até mesmo as relações mais próximas tendem a se dissolver com o tempo. 

Afinal, a proximidade com uma pessoa é algo que você tem que merecer constantemente, nunca tratando como algo que apenas lhe foi dado. Assim, todas as vezes em que você se conecta com as pessoas que ama, os laços ficam ainda mais estreitos e você ganha de brinde uma dose de felicidade. 

Segundo as pesquisas, 2 encontros semanais, toda semana, são a medida certa para amigos próximos.


3. Não amarre sua felicidade a eventos externos

Neste contexto que estamos tratando hoje, a autoestima pode ser traiçoeira. Com certeza faz bem para confiança, mas várias pesquisas já mostraram que pessoas que amarram seu grau de autoestima a eventos externos podem ser bastante inconstantes. 

Por exemplo: um estudante que atrela seu grau de autoestima à sua experiência escolar experimenta doses de felicidade ao receber um diploma ou é aprovado em um exame. Mas quando é reprovado, ou atinge um resultado longe do esperado, e a autopunição costuma ser um tanto dura.

E tem outra: amarrar sua felicidade a eventos externos também pode levar a um comportamento que evita o fracasso como uma medida defensiva. Sabe todas aquelas vezes que você disse a si mesmo “não importa que eu não consegui, eu nem estava tentando mesmo”? A chave pode ser, então, pensar menos em você e evitar a armadilha de amarrar sua felicidade ao que acontece ao seu redor.


4. Exercite-se!


Pode guardar a cara feia, porque no fundo, no fundo – ou não tão no fundo assim -, você sabe que não importa o quanto você não goste de se exercitar e suar um pouco. A verdade absoluta é que, qualquer que seja a atividade física, vai fazer com que você se sinta melhor.

Simples assim.


5. Seja bom em alguma coisa


Pessoas felizes geralmente têm uma assinatura, que remete a alguma coisa na qual elas se tornaram muito boas – mesmo que o processo de aprendizado tenha sido tortuoso. 

Afinal, não precisamos fazer muitas pesquisas para descobrir que se tornar realmente bom em alguma coisa pode ser mais estressante do que se imagina.

Mas é justamente aí que está o pulo do gato.

Porque quando você atravessa um processo escaldante e consegue atingir seu objetivo, a felicidade aparece quando você olha para trás e vê tudo o que superou para chegar ao momento da conquista. Ser ruim em alguma coisa é o primeiro passo para ser bom em alguma coisa – e nada é mais verdade que isso.

O esforço é sinônimo de progresso.


6. Gaste mais dinheiro com experiências


Pessoas felizes tendem a investir mais em experiências do que em bens materiais, pois o benefício adquirido com uma experiência é mais marcante e, consequentemente, mais duradouro do que o advindo de um objeto. 

Por exemplo, vá viajar em vez de comprar algo. Afinal, uma experiência dura para sempre, enquanto um bem, se não for descartável, tem grande chance de se tornar mais um item camuflado na paisagem corriqueira de nosso dia a dia.


7. Não ignore seus comichões


Esse conselho talvez seja mais poético do que científico, mas não por isso perde seu valor.

Quando o jornal inglês The Guardian perguntou a enfermeira de um hospício quais eram os 5 principais arrependimentos dos pacientes terminais, uma das respostas mais comuns era que eles se arrependiam por não terem sido verdadeiros a seus sonhos.

Quando as pessoas percebem que a vida delas está chegando ao fim, elas olham para trás e veem quantos sonhos foram embora sem serem realizados.

A maioria lamenta não ter honrado nem metade de seus sonhos e teve de morrer sabendo que isso aconteceu por conta das escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.

Quem sabe, no final das contas, a felicidade não seja um destino, mas sim uma maneira – talvez a melhor delas – de percorrer seu caminho.

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